O time de senhoras voluntárias e directoras que na cozinha prepararam a soberba e deliciosa refeição regional
Esta nossa colectividade cujos sócios e simpatizantes são na sua grande maioria gente oriunda da Ilha do Pico e também do Faial, duas ilhas “irmãs”, pois estão quase juntas geograficamente com laços de vivência comum pelo que nunca perdem a oportunidade de festejar e celebrar os seus costumes e tradições que um dia trouxeram, não nas suas bagagens mas sim no coração, no dia que decidiram emigrar, deixando para trás o seu torrão natalício, tudo na esperança de encontrar mais oportunidades e uma vida melhor.
Referimo-nos neste caso ao Asas do Atlântico Sport & Social Clube, que ao longo dos anos tem mantido, graças ao dinamismo das suas sucessivas gerências, a sua cultura, tradições e forma de viver no seio familiar, pois muitos são os jovens que acompanham os pais e avós nestas festas e que é um elo entre o passado e o presente na convivência.
Nesta forma de pensar uma dessas tradições que anualmente aqui se celebra é, sem duvida, a “Matança de Porco” que a nossa gente, não importando donde sejam oriundas, festeja sempre enchendo os seus salões. Neste particular caso, o Asas do Atlântico, no sábado passado, dia 10, lotou o espaço onde habitualmente realiza estes eventos, no Lithuanian Hall, na Bloor St. West com a Dundas Street West, com sócios, amigos e familiares tendo este evento contado com um jantar com derivados daqueles suínos onde os torresmos, morcelas, chouriço, fígado, feijoada, inhames, batata doce, milho, pão de milho e muitos outros petiscos de se comer e “gritar por mais” como é hábito dizer-se. Mas aqui não aconteceu. Não foi, no entanto, preciso “gritar” pois houve comida com abundância – até sobrou.
"Hoje não se pensa em dieta" - disse-nos esta simpática directora do Asas
Após a refeição foi a parte do entretimento com música bem mexida pelo conjunto “Folhas Negras” cujo reportório foi do agrado de quantos enchiam aquele salão pois a pista ficou cheia de dançarinos que rodopiavam sem descanso. Foi bem acima da uma da madrugada quando finalmente terminou esta festa bem popular no nosso meio.
Durante a noite houve intervalos para dar lugar às arrematações cuja receita reverte a favor das actividades culturais e recreativas desta agremiação da nossa comunidade e onde até se dançou a “Chamarrita” no meio do salão por quase todos os presentes pois esta dança folclórica é praticamente um "hino" para o povo picoense que une as suas gentes e concelhos.
Estão de parabéns a sua Direcção pelo sucesso de mais uma festa tradicional.
Voltar para Eventos Sociais |